quinta-feira, 21 de junho de 2012

Qual é a diferença entre Lúcifer e a Virgem Maria?

Padre Paulo Ricardo fala sobre sua experiência como diretor espiritual para dar um exemplo de como deixar-se formar ou não.
Por que Maria é aquela que pisa na cabeça da serpente? 
Tenho muitos filhos espirituais que são padres. O que acontece é que esse filhos precisam ser gerados, que o coração deles seja gerado na Virgem Maria. Porém, quando eu olho para um deles, vejo se perdendo, indo para o mal caminho, indo para a estrada da perdição. O primeiro passo que um padre dá para ser perder e se precipitar na rampa do inferno é o seguinte: eu quero ser diferente, eu sou mais eu, eu vou fazer o sacerdócio do meu jeito, eu não quero ser uma fotocópia do Padre Paulo, eu não vou pela cabeça dele. Mas, eu nunca pedi que me imitassem. O primeiro passo na direção do desfiladeiro é esse: eu sou especial, eu vou mostrar para esse paróquia o que é ser pároco. Esse foi o pecado de Lúcifer, que queria ser especial e não queria seguir a vontade de Deus.
Sendo uma criatura superior a Virgem Maria, por que Lúcifer perdeu a sua condição angelical?
Lúcifer foi criado como a criatura mais perfeita. Maria não foi criada como a criatura mais perfeita, mas tornou-se a criatura mais perfeita. Lúcifer era a criatura mais perfeita, mais cheia de luz, só que na sua soberba não quis servir, quis seguir o seu caminho, não quis obedecer. Por isso, do alto onde ele estava ele precipitou no inferno mais profundo. Existe uma hierarquia no inferno e no lugar mais baixo está Lúcifer. Ele está no pior lugar, porque, no seu orgulho, ele quis ser diferente. Maria foi criada imperfeita, tem um corpo e por isso é frágil. Não é como um anjo, que é superior ao ser humano. Porque ela se humilhou diante de Deus, por causa da sua humildade, deixou-se modelar completamente por Deus. A sua docilidade ela se deixou modelar completamente, por isso, ela está acima dos anjos mais altos, dos serafins, dos querubins. Ela está lá encima no Céu, é a criatura mais perfeita, bendita Virgem Maria, porque se humilhou e Deus a exaltou.
Os grandes de Deus foram sempre humildes e humilhados neste mundo. A Virgem Maria passou despercebida no Evangelho. Isso é uma das coisas que os protestantes alegam: veja, a Bíblia quase não fala da Virgem Maria. E a gente diz: é isso mesmo, porque ela passou silenciosa, Deus a exaltou. Porque é a humilde, silenciosa, que deixou seu testamento, as últimas palavras que ela deixou foram em Caná, na Galileia: “fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2, 5). Ela desaparece, ela se humilhou, e por isso, Deus a exaltou sobremaneira, por causa da sua humildade. O Senhor olhou para a humildade da sua serva (Lc 1, 48). Deus resiste aos soberbos, por isso o caminho é o da humildade. Aceite ser escravo. Maria aceitou ser escrava. Ela disse: eis a escrava do Senhor (Lc 1, 38). Da sua parte aceite ser escravo, se humilhe, baixe a sua cabeça. Somente assim seremos modelados.
A forma de sermos de Deus é sermos modelados pela Virgem Maria. Assim como Jesus veio ao mundo pela primeira vez nesse molde, nós precisamos nos derreter e derramar nesse molde que é a Virgem Maria, para que Cristo seja em nós. A finalidade da Verdadeira Devoção a Virgem Maria é Jesus. Deus quis vir a esse mundo por meio de uma mulher e nós precisamos ser nascidos de mulher se queremos ser como Cristo. Se eu quero dizer que vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim (cf. Gl 2, 20), eu preciso deixar que Cristo seja gerado, modelado em mim no ventre de Maria.
O caminho de Deus é este, Ele escolheu esse caminho, não há outro. Mesmo os protestantes que buscam a santidade estão sendo gerados no ventre de Maria. Se neles existe alguma sombra de amor por Cristo, eles estão no útero de Maria sendo gestados, queiram ou não. Porque eu preciso ser esse bronze líquido, é que São Luís Maria usa essa linguagem de escravo, no “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem“. A consagração é um estilo de vida. É por isso que nós precisamos aprender como se vive isso no dia a dia, para viver a consagração.
Este é a quarto artigo de uma série. Estes são retirados de palestras do Padre Paulo Ricardo no I Consagra-te de Cuiabá, em 2011. O primeiro post teve como tema “Como ser fiel a Jesus Cristo?”, o segundo post foi intitulado “Como ter a têmpera dos mártires?” e o terceiro, Maria, o molde perfeito de Jesus Cristo.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Como você corrige as pessoas?

Jesus e a pecadora
Lembre-se de que lidamos com pessoas e não com gado
Como você corrige seu filho, seu esposo, sua esposa, seu empregado, seu colega, seu subordinado de modo geral? É um dever e uma necessidade corrigir aqueles a quem amamos, mas isso precisa ser feito de maneira correta. Toda autoridade vem de Deus e em Seu nome deve ser exercida; por isso, com muito jeito e cautela.
Não é fácil corrigir uma pessoa que erra; apontar o dedo para alguém e dizer-lhe: “Você errou!”, dói no ego da pessoa; e se a correção não for feita de modo correto pode gerar efeito contrário. Se esta for feita inadequadamente pode piorar o estado da pessoa e gerar nela humilhação e revolta. Nunca se pode, por exemplo, corrigir alguém na frente de outras pessoas, isso a deixa humilhada, ofendida e, muitas vezes, com ódio de quem a corrigiu. E, lamentavelmente, isso é muito comum, especialmente por parte de pessoas que têm um temperamento intempestivo (“pavio curto”) e que agem de maneira impulsiva. Essas pessoas precisam tomar muito cuidado, porque, às vezes, querendo queimar etapas, acabam queimando pessoas. Ofendem a muitos.
Quem erra precisa ser corrigido, para seu bem, mas com elegância e amor. Há pais que subestimam os filhos, os tratam com desdém, desprezo. Alguns, ao corrigi-los, o fazem com grosseria, palavras ofensivas e marcantes. O pior de tudo é quando chamam a atenção dos filhos na presença de outras pessoas, irmãos ou amigos, até do (a) namorado (a). Isso o (a) humilha e o (a) faz odiar o pai e a mãe. Como é que esse (a) filho (a), depois, vai ouvir os conselhos desses pais? O mesmo se dá com quem corrige um empregado ou subordinado na frente dos outros. É um desastre humano!
Gostaria de apontar aqui três exigências para corrigir bem uma pessoa:
1 – Nunca corrigir na frente dos outros. Ao corrigir alguém, deve-se chamá-lo a sós, fechar a porta da sala ou do quarto, e conversar com firmeza, mas com polidez, sem gritos, ofensas e ameaças, pois este não é o caminho do amor. Não se pode humilhar a pessoa. Mesmo a criança pequena deve ser corrigida a sós para que não se sinta humilhada na frente dos irmãos ou amigos. Se for adulto, isso é mais importante ainda. Como é lamentável os pais ou patrões que gritam corrigindo seus filhos ou empregados na frente dos outros! Escolha um lugar adequado para corrigir a pessoa.
Gostaria de lembrar que a Igreja, como boa Mãe, garante a nós o sigilo da Confissão, de maneira extrema. Se o sacerdote revelar nosso pecado a alguém, ele pode ser punido com a pena máxima que a instituição criada por Cristo pode aplicar: a excomunhão. Isso para proteger a nossa intimidade e não permitir que a revelação de nossos erros nos humilhe. E nós? Como fazemos com os outros? Só o fato de você dar a privacidade à pessoa a ser corrigida, ao chamá-la a sós, ela já estará mais bem preparada para a correção a receber, sem odiá-lo.
2 – Escolha o momento certo. Não se pode chamar a atenção de alguém no momento em que a pessoa errada está cansada, nervosa ou indisposta. Espere o melhor momento, quando ela estiver calma. Os impulsivos e coléricos precisam se policiar muito nestes momentos porque provocam tragédias no relacionamento. Com o sangue quente derramam a bílis – às vezes mesmo com palavras suaves – sobre aquele que errou e provocam no interior deste uma ferida difícil de cicatrizar. Pessoas assim acabam ficando malvistas no seu meio. Pais e patrões não podem corrigir os filhos e subordinados dessa forma, gritando e ofendendo por causa do sangue quente. Espere, se eduque, conte até 10 dez, vá para fora, saia por um tempo da presença do que errou; não se lance afoito sobre o celular para o repreender “agora”. Repito: a correção não pode deixar de ser feita; a punição pode ser dada, mas tudo com jeito, com galhardia. Estamos tratando com gente e não com gado.
3 – Use palavras corretas. Às vezes, um “sim” dito de maneira errada é pior do que um “não” dito com jeito. Antes de corrigir alguém, saiba ouvi-lo no que errou; dê-lhe o direito de expor com detalhes e com tempo o que fez de errado, e por que fez aquilo errado. É comum que o pai, o patrão, o amigo, o colega, precipitados, cometam um grave erro e injustiça com o outro. O problema não é a correção a aplicar, mas o jeito de falar, sem ofender, sem magoar, sem humilhar, sem ferir a alma.
Eu era professor em uma Faculdade, e um dos alunos veio me dizer que perdeu uma das provas e que não podia trazer atestado médico para justificar sua falta. Ter que fazer uma prova de segunda chamada, apenas para um aluno, me irritava. Então, eu lhe disse que não lhe daria outra prova. Quando ele insistiu, fui grosseiro com ele, até que ele pôde se explicar: “Professor, é que eu uso um olho de vidro, e no dia da sua prova o meu olho de vidro caiu na pia e se quebrou; por isso eu não pude fazer a prova”. Fiquei com “cara de tacho” e lhe pedi mil desculpas.
Nunca me esqueci de uma correção que o meu pai nos deu quando eu e meus oito irmãos éramos ainda pequenos. De vez em quando nós nos escondíamos para fumar escondidos dele. Nossa casa tinha um quintal grande e um pequeno quarto no fundo do quintal; lá a gente se reunia para fumar.
Um dia nosso pai nos pegou fumando; foi um desespero… Eu achei que ele fosse dar uma surra em cada um; mas não, me lembro exatamente até hoje, depois de quase cinquenta anos, a bela lição que ele nos deu. Lembro-me bem: nos reuniu no meio do quintal, em círculo, depois pediu que lhe déssemos um cigarro; ele o pegou, acendeu-o, deu uma tragada e soprou a fumaça na unha do dedo polegar, fazendo pressão, com a boca quase fechada. Em seguida, mostrou a cada um de nós a sua unha amarelada pela nicotina do cigarro. E começou perguntando: “Vocês sabem o que é isso, amarelo? É veneno; é nicotina; isso vai para o pulmão de vocês e faz muito mal para a saúde. É isso que vocês querem?”
Em seguida ele não disse mais nada; apenas disse que ele fumava quando era jovem, mas que deixou de fazê-lo para que nós não aprendêssemos algo errado com ele. Assim terminou a lição; não bateu em ninguém e não xingou ninguém; fomos embora. Hoje nenhum de meus irmãos fuma; e eu nunca me esqueci dessa lição. São Francisco de Sales, doutor da Igreja, dizia que “o que não se pode fazer por amor, não deve ser feito de outro jeito, porque não dá resultado”.
E se você magoou alguém, corrigindo-o grosseiramente, peça perdão logo; é um dever de consciência.

As mudas do Reino

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É dever dos cristãos espalhar boas sementes pelo mundo
Há pessoas com tamanho gosto pelas plantas que se dedicam a recolher, por onde passam, mudas e sementes, para que a vida dada por Deus, na magnífica e variada flora de nossa região, se multiplique por toda parte. Há gente que passa por nossas ruas com carrinhos repletos de madeira, papelão ou ferro velho, para transformar em trocados ou em salário. Os lixões da vida estão repletos de catadores, diante dos quais muitos podem até virar o rosto, mas se esconde ali uma dignidade desconcertante.
 
E quantos são os homens e mulheres, artistas e poetas, quais trovadores do dia ou da noite, que andam catando versos e compondo melodias feitas de rimas incríveis, carregadas do humor ou da angústia do cotidiano. E não são poucas as pessoas que recolhem imagens, para que dos pincéis dos pintores ou das máquinas fotográficas ou filmadoras passem aos corações a moldura da vida, com rostos e mais rostos.
 
A crônica da cidade poderia se enriquecer com tantas outras figuras provocantes ou curiosas, todas participantes do agitado malabarismo do viver, que recolhem pedaços de histórias e de coisas, para compor o grande concerto de nossa aventura humana.
 
Visto do alto, onde se encontra o Senhor, Aquele que está também bem perto de nós, dentro de nós e no meio de nós, o mundo fica até bonito. É que se trata de limpar os olhos para enxergar melhor, para superar o derrotismo dos pessimistas ou a ingenuidade dos que só enxergam a superfície. Há vida pulsando nas veias da humanidade e da terra.
 
Há um plano de amor com que tudo foi feito pelo Deus, que é amor. De fato, “assim diz o Senhor Deus: Eu mesmo pegarei da copa do cedro, do mais alto de seus ramos arrancarei um rebento e o plantarei sobre um alto e escarpado monte. Eu o plantarei no alto monte de Israel. Ele produzirá folhagem, dará frutos e se tornará um majestoso cedro. Debaixo dele pousarão todos os pássaros, à sombra de seus galhos as aves farão ninhos. E todas as árvores do campo saberão que eu sou o Senhor, que abato a árvore alta e exalto a árvore baixa, faço secar a árvore verde e brotar a árvore seca. Eu, o Senhor, falei e farei” (Ez 17,22-24). Deus é "incorrigível" em Sua mania de fazer jardins e pomares! (cf. Gn 1 – 3).
A força criadora do amor de Deus faz com que o bem se espalhe e se multiplique. É como “alguém que espalha a semente na terra. Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece” (Mc 4,26-34). Faz parte da vida cristã identificar os sinais da presença de Deus na história humana, olhar ao redor e perceber o bem que se faz, para entender as parábolas da vida que o Senhor continua contando. Em tais novas parábolas, os personagens somos nós mesmos, pois Deus nos chama a sermos sinais de Seu Reino.
 
Entretanto, com muita propriedade, vem à tona o problema do mal. Desde os primórdios, os seres humanos inventaram mil formas para estragar o jardim plantado por Deus. Até a isso se responde com a belíssima parábola do joio e do trigo (cf. Mt 13,24-43). “Como o joio é retirado e queimado no fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: o Filho do Homem enviará seus anjos e eles retirarão do seu Reino toda causa de pecado e os que praticam o mal” (Mt 13,40-41) Enquanto o mundo for mundo, haverá a misteriosa presença do mal. Identificá-lo dentro e fora de nós e oferecer soluções é tarefa permanente.
 
Até para denunciar o mal existente, o melhor remédio é espalhar o bem. Vale a máxima de São Francisco de Sales: "Com uma colherinha de mel se atraem mais moscas do que com um tonel de vinagre". E temos à disposição remédios preciosos: a pregação da conversão, a oração, os sacramentos e o cultivo do “amor mútuo, com todo o ardor, porque o amor cobre uma multidão de pecados” (1 Pd 4,8).
 
Como cristãos, auguramos que as sementes do bem se espalhem, cresçam e frutifiquem, para que a árvore do Reino de Deus abrigue, como aves do céu, gente de todas as raças e nações. Como nada podemos em nossa fraqueza, suplicamos o socorro da graça de Deus para que possamos querer e agir conforme Sua vontade, seguindo os Dez Mandamentos. Não faz mal sonhar alto com um mundo novo!
 
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA

Maria: pedagoga da solidariedade

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A simplicidade dos gestos e palavras nos ensina a ser melhores
A palavra “pedagogia” é de origem grega. Entre os ocidentais ela firmou-se como a ciência do ensino. Nas Sagradas Escrituras encontramos inúmeros pedagogos que nos ensinam o caminho da felicidade em Deus. Dentre estes inúmeros professores na arte da fé encontramos a Virgem Maria.
Na simplicidade dos gestos e palavras, Nossa Senhora ocupa um lugar especial dentro da história da salvação. Escolhida por Deus para ser a Mãe do Salvador, ela nos ensina o caminho que nos conduz a seu Filho Jesus Cristo. A Santíssima Virgem Maria é o caminho do amor para chegarmos a Cristo. Foi por intermédio do "sim" de Maria que Jesus Cristo realizou a Sua primeira visita aos homens.
Na pedagogia da escola de Maria aprendemos o valor do serviço em um mundo extremamente agitado por tantas vozes e sons que nos dizem que, em primeiro lugar, deve ser feita a nossa vontade. Em meio a uma sociedade que passa a ver o outro como alguém distante, corremos o risco de assistir as necessidades e o sofrimento dos nossos irmãos e irmãs como se estivéssemos vendo um telejornal.
Não! A dor do outro não é um programa jornalístico. Ela é real e requer que saiamos de nossas anestesias da indiferença e sintamos verdadeiramente a dor de nossos irmãos e irmãs de maneira caridosa e fraterna.  Quem precisa de nossa ajuda não é um estranho, cujo indiferentismo possa nos fazer acreditar que nada temos a ver com a realidade de quem sofre.
 
A Virgem Maria, quando soube pelo Anjo Gabriel que sua prima Isabel estava grávida, não esperou um convite formal para ir ao encontro das necessidades da prima. Nossa Senhora percebeu, naquele acontecimento, uma oportunidade de colocar-se a serviço daquela que precisava de sua ajuda.
“E eis que Isabel, tua parenta, está também para dar à luz um filho em sua velhice e já está sem eu sexto mês, ela que era chamada estéril. Naquele tempo, Maria partiu às pressas, ruma à região montanhosa, para uma cidade de Judá” (cf. Mc 1,26-45).
 
Diante da realidade de Isabel, Maria sabia, em seu coração, que sua amiga precisava de sua ajuda. Ela vai às pressas. Nada foi obstáculo para ela. Atravessou uma região montanhosa. Venceu as dificuldades do caminho para estar a serviço. O gesto solidário de Nossa Senhora é um caminho pedagógico-espiritual para todos nós.

A Santíssima Virgem atualiza em sua vida o ensinamento que seu Filho vai nos deixar: “Pois o Filho do Homem veio, não para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate pela multidão” (Cf. Mc 10,45). Diante da necessidade de Isabel, Maria vê, com os olhos do coração, uma oportunidade de fazer o bem. O gesto solidário da Mãe do Salvador é um exemplo para que o frio da indiferença não estacione no tempo de nossa vida.
 
A pedagogia mariana é uma lição de cuidado e carinho com relação às diversas necessidades daqueles que estão do nosso lado. Na metodologia do cuidado com o outro não é necessário esperar um convite formal para a prática do bem. A solidariedade é sempre um convite não formal para o bem. Pequenos gestos podem fazer grande diferença. Maria é a grande pedagoga do amor generoso e solidário com os necessitados. Ela nos ensina,  a cada dia, a arte de sermos conduzidos por um amor de Mãe e Mestra na arte do cuidado com o próximo...
 
Padre Flávio Sobreiro

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Aliança de Amor.

O que é o Movimento Apostólico de Schoenstatt?

O Movimento Apostólico de Schoenstatt teve início em 18 de outubro de 1914 na Alemanha, em uma cidade chamada Schoenstatt, que significa “Belo Lugar”. Havia lá um seminário dos padres Palotinos, onde o Padre José Kentenich era formador de um grupo de seminaristas. Ele desenvolveu junto com os jovens estudantes uma profunda devoção pela Mãe de Deus. Naquele dia ele teve uma inspiração e junto com os futuros sacerdotes propuseram a ela celebrar com eles uma ALIANÇA. Eles pediram a ela que se estabelecesse naquela pequena capela onde eles se reunião para orar e estudar, transformando-a em um lugar de Graças Especiais.

Esta é a origem dos SANTUÁRIOS DE SCHOENSTATT, locais de onde Maria continuamente nos forma e ensina a sermos bons cristãos, fazendo a vontade de Deus, sendo fiéis e obedientes, enfim, nos conformando-nos à vontade de seu Filho.

Pediram especialmente à Mãe que intercedesse por três Graças: Abrigo Espiritual, Transformação Interior e Ardor Apostólico. Em troca eles se propuseram a oferecer todos os seus esforços, orações, atos e acontecimentos do dia a dia, fossem eles bons ou ruins, comprometendo-se a vivê-los no intuito de se tornarem santos sacerdotes. A esse esforço chamaram de ofertas ao Capital de Graças da Mãe de Deus, a retribuição pelas graças recebidas pelas suas mãos. Dessa forma, estabeleciam com a Santa Mãe de Deus uma ALIANÇA DE AMOR, recebendo através dela Graças Especiais e retribuindo com a oferta do esforço de santificação pessoal.

É esta ALIANÇA DE AMOR que renovamos todos os meses na Santa Missa do dia 18 e celebramos festivamente em 18 de outubro. Somos todos convidados a também nos inserir na mesma ALIANÇA, comprometendo-nos com Maria a pedir sua mediação para as Graças do Santuário e oferecer nossas contribuições ao Capital de Graças.

Como vemos, a Mãe Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt não teve uma aparição como em Fátima ou em Lourdes; nem foi encontrada como em Aparecida. O Pe. Kentenich e os seminaristas rezavam diariamente no pequeno Santuário Original, mas não tinham nenhuma imagem de Maria, que a representasse, tinham a sua presença espiritual e sentiam também a presença real da Mãe ali com eles. Somente algum tempo depois um padre, amigo do Pe. Kentenich, presenteou-os com uma pintura da Mãe de Deus com o Menino Jesus no colo. Essa pintura foi então colocada em um quadro no Santuário e recebeu o título de Mãe Rainha e Vencedora Três vezes Admirável de Schoenstatt; é uma reprodução desta pintura, vinda de um Santuário de Schoenstatt, que recebemos nos pequenos Santuários que visitam nossos lares todos os meses.

 
O título de Maria em Schoenstatt assim se explica:

 
MÃE - Porque nos foi dada como Mãe por Jesus agonizante na cruz, com as palavras memoráveis:”Eis ai tua Mãe!” Ela é Mãe de Cristo e nossa Mãe!

RAINHA- Porque está acima de todas as criaturas, por sua dignidade de Mãe de Deus. Deus a fez imaculada, concebida sem o pecado original, cheia de graça. Depois de sua Assunção ao céu, foi coroada como rainha do céu e da terra. É rainha porque é a Mãe de Cristo, o Rei do universo.

VENCEDORA- Pelo poder que Deus lhe concedeu, de vencer e triunfar em todas as batalhas contra os poderes diabólicos. É vencedora em nós e por nós, em todos os nossos problemas, lutas e dificuldades.

TRÊS VEZES ADMIRÁVEL- Pela grandeza de sua posição junto a Deus Trino, como filha predileta do Pai, Mãe do Filho de Deus, esposa do Espírito Santo e especialmente;1 - Mãe de Deus, 2 - Mãe do Redentor, 3 - e Mãe dos remidos.

DE SCHOENSTATT- Porque o lugar que Deus escolheu para estabelecer esse Santuário se chama Schoenstatt.


“A ESPIRITUALIDADE DE SCHOENSTATT CONSISTE EM VIVER A ALIANÇA DE AMOR, RECEBENDO AS GRAÇAS E RETRIBUINDO COM A BUSCA COTIDIANA DA SANTIDADE."


A origem da Campanha da Mãe Peregrina

 
Os Santuários de Schoenstatt se multiplicaram pelo mundo a partir do Santuário Original, em Schoenstatt, com o apostolado dos primeiros discípulos do Pe. Kentenich e dele próprio. No Brasil, o primeiro Santuário foi instalado em Santa Maria- Rio Grande do Sul e lá, o Senhor João Luiz Pozzobon conheceu a espiritualidade de Schoenstatt e teve contato com a Família de Schoenstatt, que então já contava com os Padres, as Irmãs de Maria, as ligas de Homens, das Mães e outros ramos. Principalmente teve contato com o Santuário e as suas Graças Especiais, pode também inserir-se na Aliança de Amor com a Mãe de Deus e recebê-las abundantemente.

"Levem a Imagem da Mãe de Deus e dêem um lugar de honra nos lares, assim eles hão de se tornar pequenos Santuários nos quais a Imagem de graças se manifestará, operando milagres de graças, criando uma Santa Terra das Famílias e formando santos membros da família..." (Pe. Kentenich, 15 de abril de 1948).

Em 1950, a Irmã Terezinha Gobo, conhecendo a intensa devoção do Senhor João por Maria Santíssima, entregou-lhe uma de três imagens da Mãe, que havia recebido do Pe. Kentenich, pedindo-lhe que rezasse o terço diante dela, com as famílias. O Senhor João Luiz, que posteriormente foi ordenado diácono, recebeu o pedido e assumiu-o como uma missão, passando a todas as noites, após o trabalho, levar a imagem da Mãe a uma casa de família, uma escola, um presídio ou a qualquer lugar onde a presença da Mãe e seu Divino Filho fossem necessárias, rezando o terço com os presentes. Quando a quantidade de lugares se tornou impossível de ser atendida sozinho, o Senhor João pediu ajuda a m amigo, fazendo uma outra imagem menor, como a que hoje visita os nossos lares, para que pudessem atender a todos que queriam a presença de Maria e seu Filho. Assim teve início a CAMPANHA DA MAE PEREGRINA DE SCHOENSTATT, que hoje está presente nos cinco continentes e em mais de cem países.

A visita que recebemos da Mãe Rainha não traz apenas um quadro com a imagem de Maria e seu Filho, mas a visita de um Santuário, a presença real de nossa Mãe, com seu Filho Jesus e três graças especiais para nós e nossa família.

A graça do Abrigo Espiritual: Maria vem ao nosso encontro, nos acolhe, nos protege em seu Coração Imaculado, nos faz sentir filhos amados de Deus, e nos promete atender nossas súplicas;
A graça da Transformação: A Mãe se revela como nossa educadora, nos ajudando em nossa conversão e transformação espiritual; é uma conseqüência da primeira, pois se sentimos que somos filhos amados de Deus, temos o desejo de mudar de vida;
A graça do Ardor Apostólico: Maria nos promete ajudar a sermos instrumentos de seu Filho, para levar o reino de Deus aos irmãos, testemunhando corajosamente a fé cristã pela palavra e pelo exemplo.
O trabalho do missionário é cuidar do Santuário que peregrina e das 30 famílias de seu grupo, rezando por elas e evangelizando-as, convidando-as para participar da paróquia, das comunidades e dos trabalhos da Igreja, levar a presença de Jesus e do seu Reino a todos.

 
“O OBJETIVO DA CAMPANHA DA MÃE PEREGRINA É LEVAR AS GRAÇAS ÀS FAMÍLIAS E EVANGELIZÁ-LAS COMO IGREJA”

A igreja celebra hoje: Bem-aventurada Albertina Berkenbrock

A primeira mártir brasileira nasceu em Santa Catarina em 11 de abril de 1919.

Desde cedo despontava na vida de oração, no amor à família e ao próximo. Se unia ao crucificado por meio de penitências. Jovem, mas centrada no mistério da Eucaristia, tinha vida sacramental, penitencial e de oração.

Albertina cuidava do rebanho de seu pai que deu a seguinte ordem: ela devia procurar um boi que se extraviou. No caminho, encontrou um homem de apelido 'Maneco Palhoça', que trabalhava para a família. Ela perguntou a ele se sabia onde estaria o boi perdido. Ele indicou um lugar distante, e a surpreendeu lá, tentando estuprá-la, porém, não teve o êxito.

A jovem resistiu, pois não queria pecar. Por não conseguir nada, ele pegou-a pelo cabelo, jogou-a ao chão e cortou seu pescoço, matando-a imediatamente.

Maneco acusou outra pessoa, que foi presa imediatamente. Ele fingia que velava a menina, e ao se aproximar do corpo, o corte vertia sangue. Ele fugiu, mas foi preso e confessou o crime. Maneco deixou claro que ela não cedeu porque não queria pecar.

Tudo isso aconteceu em 15 de junho de 1931. Por causa da castidade, Albertina não cedeu.

Bem-aventurada Albertina Berkenbrock, rogai por nós!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Deus está aqui sim ele está aqui tão certo como o ar que
eu respiro Aleluia tão certo como o amanhã que se levanta
tão certo como eu te falo e tú podes me ouvir

Capital de Graças

O Santuário de Schoenstatt nasceu de uma Aliança de Amor com a Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Aliança significa compromisso mútuo, onde as duas partes se empenham com responsabilidade. É um compromisso de amor: Deus que nos amou primeiro nos convida a responder também com amor! A geração fundadora do Movimento de Schoenstatt se comprometeu com a Mãe de Deus em colocar nas suas mãos maternas o esforço quotidiano em viver a vocação de filhos de Deus (na família, no trabalho, na oração...) com o pedido que ela atuasse a partir do santuário como sua Mãe e Educadora. Este ‘presente de amor’ à Mãe de Deus é chamado no movimento de Capital de Graças.
Queima do Capital de GraçasAnfora do SantuarioSímbolo deste oferecimento à Mãe de Deus é uma ânfora que fica sempre junto do altar do santuário. Ela traz a inscrição: Nada sem vós! Nada sem nós!, recordando o compromisso mútuo feito entre a Mãe de Deus e seus filhos. Diariamente são colocados nesta ânfora muitos ‘bilhetinhos’ onde as pessoas escrevem os seus presentes de amor à Mãe de Deus. Cada mês, no dia 18, a Família de Schoenstatt celebra o Dia da Aliança (lembrando o dia 18 de outubro de 1914). Nesta celebração são queimados todos os ‘bilhetinhos’ colocados na ânfora durante o mês.
Você não gostaria de enviar o seu ‘presente de amor’ à
Mãe de Deus? Cada acontecimento do nosso dia pode ser uma oferta: alegria ou tristeza, sucesso ou fracasso, principalmente o esforço de cumprir com fidelidade os deveres quotidianos e o esforço por uma boa vida de oração. Se quiser, você pode preencher o formulário e enviá-lo. Ele será impresso e colocado na ânfora do Santuário Tabor.
Nada sem Vós! Nada sem Nós!
A Mãe de Deus aceita a tua contribuição que será impressa e levada ao Santuário Tabor.
Que Deus lhe abençoe.

SCHOENSTATT - Um lugar de graças


Santuário Original
A palavra alemã ‘Schoenstatt’ significa ‘belo lugar’ e é o nome de um bairro de uma pequena cidade alemã, Vallendar, às margens do Rio Reno.Conta-se que em 1143, o então bispo de Treves, Dom Alberto, doou o terreno a uma comunidade de Irmãs Beneditinas, dando-lhe o nome ‘Schoenstatt’, impressionado pela beleza do lugar. As Irmãs construíram ali o seu convento e um basílica, consagrando-os à Nossa Senhora.Destas construções resta somente uma das torres do antigo convento. A história do lugar registra que ainda por volta de 1224 foi construída uma capelinha junto do cemitério das irmãs, consagrada ao Arcanjo São Miguel (como era costume na Alemanha).
  O pequeno templo foi destruído em inúmeras guerras que envolveram a Europa, mas sempre de novo reconstruído. No início de uma outra guerra – a primeira guerra mundial – a capelinha, então abandonada, tornou-se sede de uma congregação mariana de jovens seminaristas palotinos. Desta congregação se originou o Movimento Apostólico de Schoenstatt, hoje presente em todos os continentes. A pequena capelinha tornou-se o centro espiritual deste movimento como santuário da Mãe de Deus, venerada com o título de Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt.
  O primeiro santuário, centro de toda a obra internacional, é chamado de ‘santuário original’, ao qual são ligados todos os ‘santuário filiais’ construídos no vasto mundo.
Como surgiram os Santuários Filiais
 
O primeiro Santuário filial foi inaugurado em 18 de outubro de 1943, por Dom Alfredo Viola, Bispo de Salto, em Nova Helvécia, Uruguai.
Os Santuários filiais surgiram por iniciativa das Irmãs de Maria alemãs, missionárias que foram enviadas aos sul-americanos.
"As Irmãs do Uruguai haviam-se dado conta de como era difícil vincular o povo a um Santuário distante e, além disso, em território alemão, num tempo de guerra e de sujeição ao nazismo. Tiveram a iniciativa de construir uma réplica do Santuário Original, que foi inaugurado a 18 de outubro de 1943, em Nova Helvécia. Nestas alturas o Fundador, Pe. Kentenich estava em Dachau, por isso, não fora possível pedir-lhe, antes, expressamente, o seu consentimento. Ao tomar conhecimento do fato, Pe. Kentenich viu um aceno divino e assumiu a idéia de se construir em toda a parte onde Schoenstatt florescia, um Santuário Filial.
No Brasil, essa idéia já vinha sendo acalentada desde 1935, pelo Pe. Máximo Trevisan (Palotino de Santa Maria), que nesse ano, escreveu ao seu irmão, Padre Celestino: "Que bom seria se, em nosso Seminário em Vale Vêneto, também houvesse uma Capelinha como esta em Schoenstatt!"
Entre eles surgiu a idéia de fazer surgir no Brasil, um novo Schoenstatt, de trazer as Irmãs de Maria e construir um Santuário, uma Casa de Retiros e o movimento de Adoração, para fecundar os retiros.
Mas, somente em 1947, quando o Pe. Kentenich visita pela primeira vez o Brasil, em Santa Maria, ele próprio escolhe o lugar para a construção do primeiro Santuário de Schoenstatt em terras brasileiras, junto à Casa Provincial das Irmãs de Maria em Santa Maria. Ele próprio abençoa a pedra fundamental, no dia 7 de setembro de 1947. E está presente também na inauguração solene, realizada durante o Congresso Eucarístico Nacional em Santa Maria, com a presença de muitos Bispos e sacerdotes,  no dia 11 de abril de 1948.
Hoje Schoenstatt não é somente ‘um’ lugar de graças, às margens do Rio Reno, na Alemanha. Em torno de cada santuário filial também é Schoenstatt – um ‘belo lugar’ – onde muitos podem experimentar a presença de Deus. Schoenstatt é uma ‘rede de santuários’, e quer ser uma ponte entre terra e céu, até que todo o mundo possa tornar-se ‘um belo lugar’.

A igreja celebra hoje: Santa Clotilde

A santa que lembramos neste dia marcou a história política cristã da França, já que era filha do rei Ariano. Santa Clotilde nasceu em Leão - França - no ano de 475, e ao perder os pais muito cedo, acabou sendo muito bem educada pela tia que a introduziu na vida da Graça.

Clotilde era ainda uma bela princesa que interiormente e exteriormente comunicava formosura, quando casou-se com um rei pagão, ambicioso e guerreiro, tendo com ele cinco filhos que acabaram herdando o gênio do pai. Como rainha Clotilde foi paciente, caridosa, simples e como mãe e esposa investiu tudo na conversão destes que amava de coração, por amor a Deus.

O soberano se propôs à conversão caso vencesse os alemães que avançavam sobre a França; ao conseguir este feito cumpriu sua palavra, pois tocado por Jesus e motivado pela esposa entrou na Catedral para receber o batismo e começar uma vida nova. O esposo morreu na Graça, ao contrário dos filhos revoltados e mortos a espada em guerras. Desta forma Santa Clotilde mudou para Tours, empenhou-se nas obras religiosas, e ajudou na construção de igrejas e mosteiros, isto até entrar no Céu em 545.

Santa Clotilde, rogai por nós!

Evangelho (Mateus 5,20-26)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
20“Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus. 21Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’.
22
Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: ‘patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de ‘tolo’ será condenado ao fogo do inferno.
23
Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta.
25
Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. 26Em verdade eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.

- Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor.

HOJE QUINTA-FEIRA MEDITAMOS OS MISTÉRIOS LUMINOSOS

A humildade, os milagres e o eterno Amor


1º MISTÉRIO: O BATISMO DE JESUS
2º MISTÉRIO: A AUTO-REVELAÇÃO DE JESUS NAS BODAS DE CANÁ
3º MISTÉRIO: O ANÚNCIO DO REINO DE DEUS
4º MISTÉRIO: A TRANSFIGURAÇÃO
5º MISTÉRIO: A INSTITUIÇÃO DA ESUCARISTIA

sexta-feira, 8 de junho de 2012

O Dia de Corpus Christi

Foi com grande alegria que hoje na nossa Comunidade Católica de Ibicaraí, na Paróquia Senhor Deus Menino que realizamos a grande Festa do CORPO E SANGUE DE CRISTO, desde cedo começaram-se a preparação desse grande dia para nós católicos.
Pela manhã tivemos a Adoração ao Santíssimo Sacramento, a tarde por volta das 16:30hs saimos em procissão pelas ruas da nossa cidade. Chegando na Matriz foi dada a Benção do Santíssimo e logo após a Celebração da Sagrada Eucarístia.
É como O Próprio Cristo nos disse na Sagrada Escritura "Fazei discipulos meus todos os povos e nações.", que possamos tomar como exemplo e sermos esses discipulos do Mestre.

Segue ai algumas fotos dessa grande Festa.































quinta-feira, 7 de junho de 2012

Coroação de Nossa Senhora

No último dia do mês de maio, mês dedicado a Nossa Senhora na Paróquia do Senhor Deus Menino de Ibicaraí fez-se o encerramento do mês de maio e a coroação de Nossa Mãe.

Foi uma grande festa para essa que se entregou como a Mãe de Nosso Salvador Jesus Cristo.

Segue aqui algumas das fotos dessa Grande festa.