sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia Internacional da Mulher: Mulheres famosas

Considero esse texto de Pe. Nilo Luza ainda atualíssimo e por essa razão merece ser republicado neste "dia Internacional da Mulher". 
Na verdade a mulher não precisa de um dia específico , de uma data pré-estabelecida para ser lembrada. Todo dia é seu dia, pois está sempre presente e atuante com seu admirável dinamismo.
Parabéns a todas as mulheres que de alguma forma  exercem sua influência na sociedade visando uma transformação progressiva para melhores dias.

 "Mulheres famosas e comprometidas com a causa do Reino de Deus"

A mídia divulga diariamente certas personagens, atores e atrizes de cinemas e novelas, personalidades públicas, e as torna famosas pela constante apresentação à sociedade. Muitos sonham com uma exposição assim para se tornarem também famosos.
Maria, mãe de Jesus é a mulher famosa por excelência, não pela exposição na mídia- que naquela época nem havia, mas pelo fato de ser, graças a seu “sim” a Deus, mensageira da boa- -nova trazida por Jesus.Ela foi engrandecida pela graça de Deus e pela fidelidade ao compromisso que Deus lhe confiou.
É exemplo a ser seguido, pois colaborou com o plano de salvação que Deus tem para a humanidade. Ainda hoje ela nos convoca e nos indica o caminho a seguir: “fazer tudo o que Jesus nos pede”.
A exemplo de Maria há muitas “mulheres famosas”, que mesmo no anonimato, estão comprometidas com o projeto de Jesus e trabalham pelo crescimento do Reino de Deus. Elas também nos fazem o constante apelo a “fazer o que Ele disser”.
Sem essas “mulheres famosas” que atuam em favor da vida e contra os sinais de morte, não haverá transformação da sociedade. Atentas aos sinais dos tempos, a exemplo de Maria, unem-se à missão de Jesus e procuram, com seu trabalho, motivar as famílias e as comunidades a descobrir a vontade de Deus dentro da realidade em que vivemos.
Graças ao constante apelo, ao trabalho árduo e, muitas vezes “invisível” dessas mulheres, a comunidade pode transformar a água em vinho, símbolo da vida nova proposta por Jesus. Assim como Maria conseguiu mover o coração de Jesus, também essas “mulheres comprometidas” conseguem mover o coração da sociedade. Tornando-se pequenas, conseguem ser grandes e famosas diante de Deus.
Maria, mãe de Jesus, foi assim: mulher silenciosa, ciente de sua missão, sem fazer alarde pede aos serventes que sigam o apelo de Jesus. Então os convidados podem comemorar com alegria e a festa se torna plena.

Parabéns Edna Cardoso



Ontem dia 07/03/2013 foi o aniversário da nossa querida e estimada Edna.
Parabéns a nossa querida Edna Cardoso.
Felicidades para você, por este dia tão especial que é o seu aniversário.
Parabéns, que possa ter muitos anos de vida, abençoados e felizes, e que estes dias futuros sejam todos de harmonia, paz e desejos realizados.
Que seu coração, esteja sempre em festa, porque você é um ser de luz e especial para nós.
Felicidades pelo seu aniversário.
Que seu caminhar seja sempre premiado com a presença de Deus, guiando seus passos e intuindo suas decisões, para que suas conquistas e vitórias, sejam constantes em seus dias.
Parabéns por hoje, mas felicidades sempre.

Parabéns a nossa Coordenadora Edna Cardoso pelos seus anos de vida e saúde.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Motu Proprio de Bento XVI sobre as mudanças no Conclave

Na íntegra



Na íntegra, Carta Apostólica dada Motu Proprio sobre algumas modificações às normas relativas à eleição do Pontífice Romano

Boletim da Santa Sé Tradução: Simone Cavazzani e Thaís Rufino

Com a Carta Apostólica De aliquibus mutationibus in normis de electione Romani Pontificis, dado como Motu Proprio em Roma, de 11 de junho de 2007, no terceiro ano do meu Pontificado, estabeleci algumas normas que, suspendendo aquelas prescritas no número 75 da Constituição Apostólica Universi Dominici gregis promulgada em 22 de fevereiro de 1996 por meu Predecessor o Beato João Paulo II, que restabeleceram a norma, sancionada da tradição, segundo a qual para a válida eleição do Pontífice Romano é sempre requerida a maioria de dois terços dos votos dos Cardeais eleitores presentes.
Considerada a importância de assegurar o melhor desenvolvimento de quanto afeta, também com variado relevo, a eleição do Potífice Romano, em particular uma mais certa interpretação e atuação de algumas disposições, estabeleço e prescrevo que algumas normas da Constituição apostólica Universi Dominici gregis e quanto eu mesmo dispus na supracitada Carta apostólica serão substituída pelas normas que seguem:
n. 35. “Nenhum Cardeal eleitor poderá ser excluído da eleição seja ativa ou passiva por nenhum motivo ou pretexto, endosso permanecendo o que prescrito no n. 40 e no n. 75 desta Constituição.”
n. 37. “Ordeno além disto que, do momento no qual a Sé Apostólica seja legitimamente vacante, se esperem por quinze dias inteiros os ausentes antes de iniciar o Conclave; deixo contudo ao Colégio dos Cardeais a faculdade de prolongar, se existem motivos graves, o início da eleição por alguns outros dias. Transcorrendo porém, o máximo, vinte dias do início da Sé vacante, todos os Cardeais eleitores presentes são responsáveis de proceder a eleição.”
n. 43. “Do momento no qual estiver disposto o início das operações da eleição, até o anúncio público da esperada eleição do Sumo Pontífice ou, mesmo que, até quando assim se tiver ordenado o novo Pontífice, o local da Domus Sanctae Martha, como também e de modo especial a Capela Sistina e os ambientes destinados às celebrações litúrgicas, devem ser fechados, sob a autoridade do Cardeal Carmelengo e com a colaboração externa do Vice Carmelengo e do Substituto da Secretaria de Estado, às pessoas não autorizadas, segundo quanto estabelecido nos números seguintes.
O Território inteiro da Cidade do Vaticano e também a atividade ordinária dos Ofícios com sede dentro do seu âmbito devem ser controladas, por um período nomeado, de modo a assegurar a reservada e o livre desenvolvimento de todas as operações ligadas à eleição do Sumo pontífice. Em particular se deverá providenciar, também com a ajuda dos Prelados Clérigos de Aposento, que os Cardeais eleitores não se aproximem de ninguém durante o percurso da Domus Sanctae Marthae ao Palácio Apostólico Vaticano.”
n. 46, 1° inciso. “Para vir de encontro com as necessidades pessoais e do ofício ligadas ao desenvolvimento da eleição, devem ser disponibilizados e então convenientemente acomodados em lugar apropriado entre os limites do qual o n. 43 da presente Constituição, o Secretário do Colégio Cardinalício, que atua como Secretário da assembleia eleitora; o Mestre de Celebrações Litúrgicas Pontifícias com oito Cerimoniários e dois Religiosos juntos à Sacristia Pontifícia; um eclesiástico escolhido pelo Cardeal Decano ou do Cardeal que faz as vezes deste, para que o assista no próprio cargo.”
n. 47. “todas as pessoas elencadas no n. 46 e no n. 55, 2° inciso da presente Constituição apostólica, que por qualquer que seja o motivo e em qualquer tempo vier ao conhecimento de qualquer um que direta ou indiretamente afeta os atos próprios da eleição e, de modo particular, de quanto afeta os escrutínios acontecidos na mesma eleição, são obrigados a estrito segredo com qualquer pessoa estranha ao Colégio dos Cardeais eleitores: para tal propósito, antes do início das operações de eleição, devem prestar juramento segundo a modalidade e a fórmula indicada no número seguinte.”
n. 48. “As pessoas indicadas no n. 46 e no n. 55, 2º inciso da presente Constituição, antecipadamente informadas do seu significado e a extensão do juramento a ser realizado, antes das operações da eleição, diante do Cardeal Carmelengo e de outro Cardeal por ele delegado, na presença de dois Protonotários Apostólicos de número Participante, no tempo devido devem pronunciar e assinar o juramento segundo a fórmula seguinte:
Eu N.N. prometo e juro observar o segredo absoluto com qualquer um que não faça parte do Colégio Cardinalício eleitor, e isto em perpétuo, ao menos que receba especial possibilidade dada expressamente pelo novo Pontífice eleito ou por seus Sucessores, acerca de tudo que afeta direta ou indiretamente às votações e aos escrutínios para a eleição do Sumo Pontífice. Prometo igualmente e juro de abster-me de usar qualquer instrumento de registro de áudio ou vídeo, de quanto, no período de eleição, se desenvolve entre o âmbito da Cidade do Vaticano, e particularmente de quanto direta ou indiretamente de qualquer modo haja afinidade com as operações ligadas com a mesma eleição.
Declaro pronunciar este juramento, consciente que a infração deste implicará a mim a pena compatível com a de excomunhão “latae sententiae””.
n. 49. “Celebrada segundo os ritos prescritos as exéquias do defunto Pontífice, preparado quando é necessário para regular o desenvolvimento da eleição, o dia estabelecido, ao termino do n. 37 da presente Constituição, para o início do Conclave todos os Cardeais se reunirão na Basílica de São Pedro no Vaticano, ou em outro lugar segundo a oportunidade e as necessidades de tempo e de lugar, para tomar parte de uma solene celebração eucarística com a Missa votiva pro eligendo Papa (19). Isto deverá ser cumprido possivelmente em uma hora da manhã, de forma que a tarde de desenvolva quanto prescrito nos números seguintes da mesma Constituição.”
n.50. “Da Capela Paulina do Palácio Apostólico, onde estarão recolhidos em horário conveniente da tarde, os Cardeais eleitores em hábito coral se dirigirão em solene procissão, invocando com canto do Veni Creator a assistência do Espírito Santo, à Capela Sistina do palácio Apostólico, lugar e sede do desenvolvimento da eleição. Participarão da procissão o Vice Carmelengo, o Auditor Geral da Camera Apostólica e dois membros quaisquer dos Colégios dos ProtonotáriosApostólicos de Número Participante, dos Prelados Auditores da Rota Romana e dos Prelados Cléricos de Câmara”.
n. 51, 2° inciso. “Será portanto cuidado do Colégio Cardinalício, cumprir sobre a autoridade e a responsabilidade do Carmelengo com a ajuda das Congregações particulares das quais o n. 7 da presente Constituição que no interno da dita Capela, e dos locais adjacentes, tudo seja previamente disposto, também com a ajuda do externo do Vice Carmelengo e do Substituto da Secretaria de Estado, de maneira que a regular eleição e a discrição reservada desta sejam tuteladas.”
n. 55. 3º inciso. “Se descobrir-se uma fração desta regra, saibam os autores que estarão sujeitos à pena de excomunhão latae sententiae reservada à Sede Apostólica”.
n. 62. “Abolidos os modos de eleição chamados per acclamationem seu inspirationem e per compromissum, a forma de eleição do Romano Pontífice será, de agora em diante, unicamente per scrutinium.
Estabeleço, portanto, que para a válida eleição do Romano Pontífice se requerem, pelo menos, dois terços dos votos, calculados sobre a totalidade dos eleitores presentes e votantes”.
n. 64. “O procedimento do escrutínio desenvolve-se em três fases, a primeira das quais, que se pode chamar pré-escrutínio, compreende: 1) a preparação e a distribuição das papeladas por parte dos Cerimoniários, chamados à Sala junto com o Secretário do Colégio de Cardeais e com o Maestro das Celebrações Litúrgicas Pontifícias – que entregam pelo menos duas ou três à cada Cardeal eleitor; 2) a extração por sorteio, entre todos os Cardeais eleitores, de três Escrutadores, de três encarregados de recolher os votos dos doentes, chamados Infirmarii, e de três Revisores; este sorteio é realizado publicamente pelo último Cardeal Diácono, o qual extrai seguidamente os nove nomes de quem deverão desenvolver tais funções; 3) se na extração dos Escrutadores, dos Infirmarii e dos Revisores, saíssem os nomes de Cardeais eleitores que, por doença ou outro motivo, estão impedidos de levar a cabo estas funções, em seu lugar extrair-se-ão os nomes de outros não impedidos. Os três primeiros extraídos atuarão de Escrutadores, os três segundos de Infirmarii e os outros três de Revisores”.
n. 70. 2º inciso. “Os Escrutadores fazem a soma de todos os votos que cada um tem obtido, e se nenhum tiver atingido ao menos os dois terços dos votos naquela votação, o Papa não foi escolhido; no entanto, se resulta que algum tenha obtido ao menos os dois terços, se tem canonicamente válida a eleição do Romano Pontífice”.
n. 75. “Se realizassem em vão os escrutinios que se indicam nos números 72, 73 e 74 da indicada Constituição, se tenha um dia dedicado à oração, a reflexão e ao diálogo; nas seguintes votações, observado a ordem estabelecida no número 74 da Constituição, somente terão voz passiva os dois nomes que no escrutínio precedente tenham obtido a maioria dos sufrágios, sem a afastar da norma de que também nestas votações, para a validade da eleição, requer-se a maioria qualificada, ao menos dois terços dos sufrágios dos Cardeais presentes e votantes. Nestas votações os dois nomes que têm voz passiva carecem de voz ativa”.
n. 87. “Realizada a eleição canonicamente, o último dos Cardeais Diáconos chama à sala da eleição ao Secretário do Colégio dos Cardeais, ao Maestro das Celebrações Litúrgicas Pontifícias e a dois cerimoniários; depois, o Cardeal Decano, ou o primeiro dos Cardeais por ordem e antiguidade, em nome de todo o Colégio dos eleitores, pede o consentimento do eleito com as seguintes palavras: Aceita sua eleição canônica para Sumo Pontífice? E, uma vez recebido o consentimento, pergunta-lhe: Como queres ser chamado? Então o Maestro das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, atuando como notário e tendo como testemunhas à dois Cerimoniários, levanta a ata da aceitação do novo Pontífice e do nome que escolheu”.
Este documento entrará em vigor imediatamente após sua publicação em “L’Osservatore Romano”.
Isto decido e estabeleço, não obstante qualquer disposição contrária.
Dado em Roma, ao lado de São Pedro, no dia 22 de fevereiro, no ano 2013, oitavo de meu Pontificado.

Amar a Igreja significa ter a coragem de fazer opções difíceis, diz Bento XVI

Última Catequese de Bento XVI

Nesta quarta-feira, 27, Bento XVI fez a última Catequese de seu Pontificado
Jéssica Marçal
Da Redação, com Boletim da Santa Sé


Última Catequese de Bento XVI
Bento XVI se despede dos fiéis presentes na Praça São Pedro no Vaticano (Foto: Clarissa Oliveira / CN Roma)
O Papa Bento XVI realizou, na manhã desta quarta-feira, 27, a última Catequese de seu Pontificado. Uma multidão de fiéis compareceu à Praça São Pedro, no Vaticano, para acompanhar de perto a última atividade pública do Santo Padre.
Bento XVI enfatizou que amar a Igreja é também ter a coragem de fazer opções difíceis, visando sempre ao bem da Igreja, e não de si mesmo. Ele agradeceu aos fiéis pelo afeto de todos e, sobretudo, a Deus, que guia e faz crescer a Igreja.
“Obrigado de coração! Estou realmente tocado e vejo a Igreja viva. Penso que devemos agradecer também ao Criador, pelo clima belo que nos dá ainda no inverno. Como o apóstolo Paulo, no texto bíblico escutado, também eu sinto, no meu coração, o dever de agradecer sobretudo a Deus, que guia e faz crescer a Igreja, que semeia a Sua Palavra e assim alimenta a fé no Seu povo. Neste momento, a minha alma se expande para abraçar toda a Igreja no mundo”.
Bento XVI também destacou que leva consigo todos em oração, um presente de Deus, confiando tudo e todos ao Senhor. Em especial, neste momento, ele disse que há em si uma grande confiança, porque ele sabe, e todos sabem, que a Palavra de verdade do Evangelho é a força da Igreja, é a sua vida.
“O Evangelho purifica e renova, traz frutos, onde quer que a comunidade de crentes o escute, e acolha a graça de Deus na verdade e viva na caridade. Esta é a minha confiança, esta é a minha alegria”.
O Santo Padre recordou ainda o dia em que assumiu o pontificado, em 19 de abril de 2005. Ele disse que, nesses oito anos de pontificado, sempre sentiu que, na barca, está o Senhor. “Sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas do Senhor”.
Ele reconheceu que um Papa não está sozinho na condução da barca de Pedro, embora lhe caiba a primeira responsabilidade. “O Senhor colocou ao meu lado muitas pessoas que me ajudaram e sustentaram. Porém, sentindo que minhas forças tinham diminuído, pedi a Deus com insistência que me iluminasse com a Sua luz para tomar a decisão mais justa; não para o meu bem, mas para o bem da Igreja. Dei este passo com plena consciência da sua gravidade e inovação, mas com uma profunda serenidade de espírito”.
O Papa lembrou ainda o Ano da Fé, uma iniciativa que ele instituiu com o objetivo de reforçar a fé em Deus, tendo em vista um contexto que parece colocá-Lo sempre mais em segundo plano.”Gostaria de convidar todos a renovar a firme confiança no Senhor, a confiar-nos como crianças nos braços de Deus, certo de que estes braços nos sustentam sempre e são aquilo que nos permite caminhar cada dia, mesmo no cansaço”.
Bento XVI deixa o Ministério Petrino, nesta quinta-feira, 28, às 20h (horário de Roma, 16h em Brasília), e passará um período em Castel Gandolfo até a eleição do novo Pontífice.

Por que o Papa Bento XVI renunciou?

Padre Paulo Ricardo

Sacerdote comenta abdicação de Bento XVI 
Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, da Arquidiocese de Cuiabá (MT), publicou, nesta semana, um artigo comentando a renúncia do Papa Bento XVI. No texto, ele destaca que, após o comunicado,  foram muitas as especulações a respeito do que teria levado o Santo Padre a renunciar ao seu pontificado.
Padre Paulo comenta renúncia do Pontífice.
Padre Paulo comenta renúncia do Pontífice.
“O fato, porém, é que, conhecendo a personalidade e o pensamento de Bento XVI, nada nos autoriza a arriscar essa hipótese. Apesar do grande sentimento de vazio e de perplexidade deste momento solene de nossa história, nada nos autoriza moralmente a duvidar do gesto do Santo Padre nem deixar de depositar em Deus nossa confiança”, comentou padre Paulo Ricardo.
A vida de Joseph Ratzinger (Bento XVI)
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FONTE

WebTVCN

WebTVCN

Papa Bento XVI se despede do seu Pontificado

Assista: Despedida do Papa Bento XVI do seu Pontificado
Diante de uma multidão de fiéis emocionados em Castel Gandolfo, Bento XVI expressa sua gratidão ao se despedir do seu Pontificado.

Nº33/13


 

Decreto 2

Sobre os Arquivos Paroquiais na Diocese de Itabuna.

A Igreja Católica sempre foi guardadora dos documentos, nos quais reflete a vida e a cultura da humanidade.

  1. A Igreja Católica no Brasil é soberana e tem a  autonomia e estatuto jurídico. Rege-se com no seu ordenamento jurídico com o Código de Direito Canônico e nas relações com as autoridades civis, com o “Acordo”, assinado no dia 13 de novembro de 2008 e promulgado 11 de fevereiro de 2010.

  1. Os Arquivos da Igreja Católica são a fonte de pesquisa para os fins religiosos e civis

  1. O Canon 486 §1 ordena: “Devem-se guardar com máximo cuidado todos os documentos relativos à diocese e às paróquias”.

  1. Entre os documentos ordenados pelo Código de Direito Canônico o especial cuidado  exigem   livros dos batizados, casamentos, livro de tombo e outros. O Canon  535§1 ordena: “Em cada paróquia, haja os livros paroquiais, isto é, livros de batizados, de casamentos, de óbitos, e outros, de acordo com as prescrições da Conferencia dos Bispos ou do Bispo diocesano; cuide o pároco que esses livros sejam cuidadosamente escritos e diligentemente guardados”.

  1. Constata-se em varias paróquias, principalmente com as comunidades rurais, que os registros dos batizados são realizados  provisoriamente nos cadernos e depois passados definitivamente ao livro dos batizados.

  2. Infelizmente, por descuido, alguns destes registros não foram passados imediatamente nos livros e estes registros do batismo se perderam para sempre.

  1. Para este erro não acontecer mais, ordenamos:

 a) todos os registros provisórios sejam imediatamente passados para o livro do batismo;

 b) Passando a secretária os registros para o livro dos batizados, o pároco verifique a exatidão das anotações e assine o registro com o próprio punho. O carimbo, com o nome do pároco, pratica introduzida em algumas paróquias, a partir da vigência  deste decreto, está revogada;

c) Fazendo o registro do batizado, para que haja exatidão de dados, exigi-se a certidão do nascimento do batizando.

  1. No livro de batizado devem ser feitas anotações: de crisma, casamento e outros referentes ao estado canônico do fiel. (Cân. 535§2).

  1. Sem autorização do bispo diocesano é vetada qualquer retificação nos livros paroquiais.

  1.  Sem a autorização do bispo diocesano está proibida a retirada do arquivo paroquial livros ou quaisquer outros documentos. (Canon 488; “Acordo”, Art. 6).

  1.  Permite-se com a supervisão do Pároco ou seu proposto, conferência de documentos, estudos, pesquisas, inclusive com exigido cuidado, tirar cópias dos originais.

  1.  Revogadas as disposições em contrário.

  1.  Este Decreto entra em vigor na data da sua assinatura.

Itabuna, 15 de fevereiro de 2013.

 

Dom Ceslau Stanula CSsR

Bispo Diocesano de Itabuna

 

Mons. Moizes de Souza.

Chanceler da Diocese.

“Comoventes sinais de atenção, amizade e oração”

Quase 8 anos de pontificado 

Bento XVI encerra seu pontificado com calorosa despedida dos fiéis
Alessandra Borges
Da Redação

Bento XVI -  Audiência Geral 27/02/2013
Bento XVI – Audiência Geral 27/02/2013
Durante os sete anos e dez meses do pontificado de Bento XVI, os católicos estiveram ao lado dele para acompanhar suas audiências gerais e as orações do Santo Angelus, na Praça de São Pedro, no Vaticano. Em suas viagens apostólicas, por diversos países, Bento XVI foi recebido com grande alegria e fraternidade por parte dos cristãos.
O carinho dos cristãos pelo Pastor da Igreja é muito forte, pois o Santo Padre é um elo de Deus com a Igreja. Bento XVI foi um Papa que se dedicou muito a escrever encíclicas, cartas apostólicas, mensagens pontifícias e outros ensinamentos que ficarão para nós cristãos como uma grande fonte de sabedoria e ensinamentos.
Foram muitas as demonstrações de carinho a ele nestes dias. Em sua última audiência pública, no Vaticano, cerca de 150 mil pessoas acompanharam o pronunciamento do Pontífice.
“Comoventes sinais de atenção, amizade e oração. Sim, o Papa nunca está só, experimento-o agora, uma vez mais, de um modo tão grande que toca o coração. O Papa pertence a todos e tantíssimas pessoas sentem-se muito perto dele”, disse o Pontífice.
No site oficial da Santa Sé é possível encontrar todas as formações e mensagens deixadas por Bento XVI neste tempo que esteve à frente da Igreja.


Pontificado de Bento XVI

 FONTE: Canção Nova